domingo, 26 de novembro de 2017

Assembléia Jubilar da CIMBRA



Está acontecendo, de 23 a 26 de novembro, a assembléia jubilar da CIMBRA - 50 anos, que neste ano conta com a presença do Abade Primaz Dom Gregory Pollan.

Este ano, o encontro acontece no Mosteiro de Vinhedo, em São Paulo.

Para saber mais:

http://www.cimbramonastica.org.br/cimbra/

sábado, 1 de julho de 2017

Congregação Beneditina do Brasil


Hoje, primeiro de julho de 2017, comemoramos os 190 anos da fundação da Congregação Beneditina Brasileira, pelo Papa Leão XII, em 01/07/1827, na bula Inter gravissimas curas.

A Congregação conta com 4 grandes Abadias, que remontam ao século XVI: Salvador (1582), Olinda (1586), Rio de Janeiro (1590) e São Paulo (1598). Existem, ainda, mosteiros espalhados por todo o Brasil.

O atual Abade Presidente é dom Felipe, Abade do Rio de Janeiro.

Nosso Pai São Bento, rogai por nós!




sábado, 1 de abril de 2017

Mosteiro de São Bento de Garanhuns





O Mosteiro de São Bento de Garanhuns foi fundado no dia 3 de abril de 1940, sendo o Bispo da Diocese de Garanhuns Dom Mário de Miranda Villas Boas; o Arquiabade da Congregação Beneditina do Brasil, Dom Lourenço Zeller OSB; e o Prefeito do Município de Garanhuns, Dr. Celso Galvão.

Por decisão do Capítulo Geral da Congregação e indicação do Arquiabade D. Lourenço, os monges beneditinos da Abadia do Rio de Janeiro, Dom Domingos de Silos Tavares e Dom Gerardo Martins foram encarregados de fundar, aqui no Nordeste, um Mosteiro, que teria como tarefa principal dirigir e manter uma Escola Claustral, que viesse a formar jovens candidatos para as Abadias brasileiras, especialmente para as do Nordeste.

Foi, depois, transformado em Priorado dependente da Abadia de Olinda em 1980, e posteriormente erigido em Priorado Conventual a 12 de maio de 1986, na Diocese de Garanhuns. (Diretório Litúrgico OSB).

Os priores deste mosteiro foram:

Dom Gerardo de Barros Wanderley, OSB  +27/07/2010 – 1º Prior Conventual

Dom José Gabriel Araújo Azevedo, OSB - 2º Prior Conventual

Dom Gregório Pereira Lima, OSB - 3º Prior-Administrador – Eleito em 21 de novembro de 2006, empossado em 22 de novembro de 2006.

Prior atual:
Dom João Batista dos Santos Andrade, OSB
4º Prior Conventual, empossado em 17 de dezembro de 2007.

UIOGD

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Santa Escolástica



Hoje, 10 de fevereiro, comemoramos Santa Escolástica, irmã gêmea de São Bento, fundadora dos mosteiros beneditinos femininos.

x-x-x-x-x

Dos Diálogos de São Gregório Magno, papa
 
Escolástica, irmã de São Bento, consagrada ao Senhor onipotente desde a infância, costumava visitar o irmão, uma vez por ano. O homem de Deus descia e vinha encontrar-se com ela numa propriedade do mosteiro, não muito longe da porta.
Certo dia, veio ela como de costume, e seu venerável irmão com alguns discípulos foi ao seu encontro. Passaram o dia inteiro a louvar a Deus e em santas conversas, de tal modo que já se aproximavam as trevas da noite quando sentaram-se à mesa para tomar a refeição.
Como durante as santas conversas o tempo foi passando, a santa monja rogou-lhe: “Peço-te, irmão, que não me deixes esta noite, para podermos continuar falando até de manhã sobre as alegrias da vida celeste”. Ao que ele respondeu-lhe: “Que dizes tu, irmã? De modo algum posso passar a noite fora da minha cela”.
A santa monja, ao ouvir a recusa do irmão, pôs sobre a mesa as mãos com os dedos entrelaçados e inclinou a cabeça sobre as mãos para suplicar o Senhor onipotente. Quando levantou a cabeça, rebentou uma grande tempestade, com tão fortes relâmpagos, trovões e aguaceiro, que nem o venerável Bento nem os irmãos que haviam vindo em sua companhia puderam pôr um pé fora da porta do lugar onde estavam.
Então o homem de Deus, vendo que não podia regressar ao mosteiro, começou a lamentar-se,dizendo: “Que Deus onipotente te perdoe, irmã! Que foi que fizeste?” Ela respondeu: “Eu te pedi e não quiseste me atender. Roguei ao meu Deus e ele me ouviu. Agora, pois, se puderes, vai-te embora; despede-te de mim e volta para o mosteiro”.
E Bento, que não quisera ficar ali espontaneamente, teve que ficar contra a vontade. Assim, passaram a noite toda acordados, animando-se um ao outro com santas conversas sobre a vida espiritual. Não nos admiremos que a santa monja tenha tido mais poder do que ele: se, na verdade, como diz São João, Deus é amor (1Jo 4,8), com justíssima razão, teve mais poder aquela que mais amou.
Três dias depois, estando o homem de Deus na cela, levantou os olhos para o alto e viu a alma de sua irmã liberta do corpo, em forma de pomba, penetrar no interior da morada celeste. Cheio de júbilo por tão grande glória que lhe havia sido concedida, deu graças a Deus onipotente com hinos e cânticos de louvor; enviou dois irmãos a fim de trazerem o corpo para o mosteiro, onde foi depositado no túmulo que ele mesmo preparara para si.
E assim, nem o túmulo separou aqueles que sempre tinham estado unidos em Deus.


Santa Escolástica, rogai por nós!

sábado, 7 de janeiro de 2017

Oblação beneditina e Ordens Terceiras





Uma das riquezas da nossa Igreja é a diversidade de dons e carismas, e as ordens religiosas são um exemplo claro disto: ativas ou contemplativas, cada uma com seu ideal, com seu carisma, com seu jeito de ser Igreja. Portanto, é natural que leigos se sintam atraídos pela espiritualidade dessas ordens e queiram fazer parte delas a seu modo, sem sair do mundo. Assim, surgiram as ordens terceiras franciscana, carmelita, dominicana, entre outras; e a oblação beneditina.

Porém, existem semelhanças e diferenças fundamentais entre a oblação beneditina e as ordens terceiras citadas.

Os mosteiros beneditinos, a despeito de estarem ligados em confederações, federações e congregações, são autônomos, apesar de serem muito parecidos uns com os outros, mas cada um tem sua característica própria. São Bento não fundou uma Ordem, fundou mosteiros independentes, que depois foram reunidos na Ordem Beneditina; São Francisco e São Domingos fundaram Ordens religiosas, com superiores e provinciais, ordens primeira e segunda e, posteriormente, terceiras.

O oblato beneditino, assim como o monge, pertence ao mosteiro onde fez sua oblação. Ele pode participar do ofício em outro mosteiro, quando estiver em viagem, por exemplo, mas sempre pertencerá ao seu mosteiro de origem. Um oblato pode trocar de mosteiro, mas somente após análise cuidadosa e consentimento dos superiores de ambos mosteiros, não é automático nem periódico, é excepcional.

Um cristão pertencente a ordem terceira franciscana, por exemplo, pertence à Ordem Franciscana, e frequenta o convento franciscano mais próximo geograficamente de sua residência ou trabalho; assim são também as ordens terceiras dominicana, carmelita etc.

O católico leigo, afeiçoado à ação apostólica, é atraído naturalmente pela ordem terceira dominicana. Já outro, mais sensibilizado com o ideal da pobreza evangélica e com o cuidado de fazer reinar a justiça e a paz entre os homens, faz da ordem terceira franciscana o seu lugar. Para os cristãos que desejam dedicar-se à prece litúrgica, ao amor e louvor a Deus, a uma vida contemplativa de silêncio e recolhimento, a oblação beneditina é a escolha certa.

Nosso Pai São Bento, rogai por nós!